Roupas femininas dos anos 60: estilo e roupa

A moda, como a história, pode ser dividida em períodos de tempo precisos, definidos por gostos e estéticas icônicos e irrepetíveis, mas nunca esquecidos. A roupa feminina dos anos 60 marcou não só a época em que nasceu e floresceu, mas também as que se seguiram. Graças a uma nova concepção do papel da mulher, que finalmente se liberta de velhas imposições e regras para abraçar e expressar sua feminilidade. É um triunfo das minissaias, dos vestidos godê, das estampas chamativas e coloridas, dos terninhos revisitados, dos acessórios over the top. Uma década marcada por uma estética despreocupada (e compromisso político) que hoje regressa à passarela revisitada mas sempre fascinante.Para escrever um novo capítulo na história do vestuário feminino dos anos 60.

Swinging Sixties

Existem duas palavras-chave: aparecer e se divertir. Longe vão os dias de se esconder atrás de saias justas na altura do joelho e jaquetas sob medida. Mary Quant finalmente liberta as pernas das mulheres, ansiosas por recuperar seus corpos. A rebeldia e a emancipação também passam por minivestidos evasê, babydolls acanhados, terninhos mais descontraídos, estampas chamativas e tons claros. Materiais como vinil, couro e crochê entram à força no guarda-roupa. Strappy Mary-Janes, botins brancos brilhantes, botões de tamanho grande invadem as ruas. Mesmo as silhuetas mais formais tornam-se menos rígidas, criadas para acariciar e realçar as formas. Com um lenço amarrado no queixo, uma nova geração de mulheres se prepara para o progresso.

Roupas femininas dos anos 60 nas passarelas SS23

Se é verdade que muitos dos itens que definiram o estilo dos anos sessenta nunca saíram do guarda-roupa, nesta temporada designers e marcas quiseram redescobrir e trazer de volta essa estética. A começar pela Coach, que para a Primavera Verão 2023 imaginou vestidos babydoll com gola bon ton e estampas chiques, contemporâneos graças a transparências estratégicas e acessórios inesperados. Na mesma onda também Paul & Joe, que mergulharam na década dos Beatles ressurgindo com macacões vichy e lenços coordenados.

Na passarela da Celine, no entanto, uma corajosa e vagamente rock Brigitte Bardot desfilou pela passarela, vestida em couro e no atemporal preto e branco. As senhoras mais chiques são assinadas por Chanel e Carolina Herrera que oferecem, respetivamente, o clássico fato de tweed com aplicações e um vestidinho com bolsos e perfis contrastantes. Para as férias na Riviera, os looks a levar são Pucci e Patou, incluindo maxi kaftans com padrões e calções e casacos cropped em tons pastel.

Entre os hippies e a elegância de outrora

A maneira mais fácil de replicar as roupas femininas dos anos 60 hoje é vasculhar lojas vintage e de segunda mão (ou o armário da vovó). O saque para mirar? Vestidos curtos e evasê, para usar no inverno sobre gola rulê de cor lisa, meia-calça e bota de cano alto, enquanto no calor, espaço para bolsas pequenas, sapatilhas ou Mary-Janes. Não só isso, até mesmo os típicos ternos sob medida da época, compostos por saia e jaqueta curta, podem ser atualizados, combinando-os com uma simples camiseta e um par de tênis, ou rompendo-os, introduzindo jeans macios ou masculinos. camisas cortadas. Por fim, não tem como errar na escolha do crochê, declinado em vestidos maxi ou em pequenas doses, em tops e acessórios.

Para quem quer se aproximar da estética dos anos sessenta em pequenos passos, o primeiro passo é escolher um lenço de seda, amarrá-lo sob o queixo e colocar um par de óculos de sol.

Para se sentir como Jackie Kennedy sob o sol de Capri.

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