Adeus estado de emergência: mas vamos com calma nas máscaras

Abre-se uma nova fase. Depois de dois anos, a Itália se despede do estado de emergência da covid. Hoje, dia 1 de abril, e não é à toa, terminou o estado de emergência e começamos com o relaxamento gradual das medidas restritivas.

Adeus ao estado de emergência

Não significa que a pandemia acabou. Não existe um botão que magicamente faça o vírus desaparecer. É certo, porém, que agora há muita informação, há vacinas, tratamentos e máscaras, que se têm revelado fundamentais. Isso não significa que devemos abandonar todas as atenções usadas até agora.No entanto, pode-se começar a repensar uma vida muito mais normal.

Mas nas máscaras é melhor deixar mais um pouco

É também por isso que o ministro da Saúde, Roberto Speranza, justamente a propósito das máscaras, não quer apressar-se e, apesar dos boatos que falam de um rápido adeus aos dispositivos de segurança mesmo dentro de casa, o ministro puxa a mão do freio, julgando necessário usá-los por mais algum tempo.

A data de despedida que ficou marcada foi 1º de maio, também por estarmos muito mais ao ar livre e com o clima mais quente. Speranza avisa, no entanto, que “ainda não decidimos” porque “são escolhas que se fazem passo a passo”. Assim a atualização fica adiada para meados de abril, quando os técnicos irão observar o quadro epidemiológico, a curva e a situação dos hospitais e aí decidirão o que fazer.

Quarta dose de vacina: certa para idosos. E os outros?

Outro tema importante, que voltou à moda nos dias de hoje, é o da quarta dose para idosos. Discussão não tanto sobre fazer ou não, mas sobre quem e quando. Mas ainda nesta conjuntura a decisão será tomada, após ouvir especialistas e órgãos reguladores, na próxima semana. Porém, já se pode dizer que o caminho para os mais velhos é seguro, f altando apenas o detalhamento de horários e faixas etárias.

Adeus estado de emergência, o que acontece com o passe verde

Voltando a hoje, portanto, as regras mudam, ou melhor, muitas das regras vigentes caíram. Em uma revisão rápida, o que acontece então? A partir do tão detestado passe verde, a obrigatoriedade de locais ao ar livre e de deslocação em transportes públicos, autocarros, elétricos e metro, deixa de ser válida.

Não será mais usado nem para entrar em hotéis, nem reforçado nem básico. E o acesso será gratuito em lojas e escritórios, cabeleireiros, bancos, correios e repartições públicas.

Fica o básico (aquele que pode ser obtido também com o swab negativo), sempre até 30 de abril, para entrar em bares e restaurantes dentro de casa. E para os maiores de 50 anos irem trabalhar.

Para viagens em trens, aviões, navios, balsas e ônibus de longa distância. Para ir ao estádio e às instalações externas, será necessário o passe verde aprimorado para os internos, ou seja, o swab negativo não será suficiente.

Com o reforço também no cinema, teatro e casas de shows. E novamente a obrigatoriedade de um passe super verde para casamentos, para ir dançar na discoteca onde a lotação está novamente cheia e pode retirar a máscara na pista de dança.

Em todos os casos a máscara Ffp2 continua sendo obrigatória, pelo menos até o final do mês, depois veremos.

Positividade na escola: o que acontece agora?

No que diz respeito à escola, até 4 casos positivos as aulas continuarão presenciais, enquanto será ensino a distância apenas para os infectados.A máscara continua a ser obrigatória a partir dos 6 anos. Obviamente, crianças positivas devem sempre ser informadas na escola e mantidas em casa.

Adeus ao estado de emergência: positivos e contatos

Finalmente, as regras para positivos e contatos. A partir de hoje, apenas aqueles que contraíram o vírus terão que permanecer isolados em casa. Os positivos devem ficar em casa por 7 dias se vacinados, por 10 dias se não forem vacinados ou se tiverem tomado a última dose há mais de 120 dias. Para sair do isolamento é necessário que um swab negativo seja enviado ao ASL.

Quem teve contacto próximo com caso positivo terá de aplicar o regime de autovigilância, ou seja, máscara FFP2 durante 10 dias a partir do último contacto e, em caso de sintomas, duas zaragatoas com 5 dias de intervalo.

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