Assoalho pélvico, vulvodínia e Pilates: o curso online gratuito -iO Donna

«O assoalho pélvico encerra experiências e emoções, não é apenas um conjunto de feixes musculares. Conhecer a relação entre a postura e o períneo e saber como a postura que se assume pode beneficiar ou prejudicar esta parte tão importante e tão subestimada do nosso corpo pode ser surpreendente», explica Giorgia Lucchi, na arte (e nas redes sociais) Lady Peri, instrutora de Pilates e Menopausa Yoga, conselheira de mediação corporal, facilitadora de mindfulness e formadora de bioenergética. Junto com Isabella Traballi, fisioterapeuta posturologista, ele está planejando um laboratório experiencial online e confidencial no Zoom, dedicado à saúde do assoalho pélvico.Veja como e quando participar.

Curso online gratuito: como participar

Appuntamento Sexta-feira 19 de maio às 20h30 no Zoom, neste link, com Giorgia Lucchi e Isabella Traballi. Um laboratório experimental gratuito, que lhe permite conhecer melhor o seu pavimento pélvico e como a postura que assume pode beneficiar o seu bem-estar. Durante o encontro, os dois especialistas vão mostrar como colocar imediatamente em prática o que falam, propondo uma série de exercícios relaxantes e eficazes para se sentir melhor.

O que é o assoalho pélvico

O assoalho pélvico (ou músculo elevador) é uma região muscular intimamente ligada à saúde e bem-estar da mulher, ainda hoje pouco conhecida e subestimada. Quantas mulheres sabem o que é, para que serve, porque é importante mantê-lo funcional e em que estado de saúde se encontra? A elasticidade da vulva, vagina, micção, defecação e prazer dependem disso.É a sede da sexualidade e se contraída ou relaxada, negligenciada após o parto ou estressada por fatores físicos, emocionais e hormonais, pode causar vários tipos de doenças. Até a impossibilidade de ter um orgasmo.

É essencial mantê-lo saudável desde a infância até a idade adulta e depois durante e após a menopausa para evitar distúrbios como incontinência, hemorróidas, cistite recorrente, constipação, dor durante a relação sexual, atrofia vaginal, anorgasmia.

«Para simplificar, é a parte do corpo que fica apoiada no selim quando andamos de bicicleta. Está localizado na base da pelve, uma espécie de trampolim, formado por 3 camadas de músculos, ligamentos e tecido conjuntivo.Sustenta os órgãos pélvicos (útero, bexiga e reto), controla a passagem de urina, gases e evacuações, contribui para manter uma postura funcional e a capacidade de sentir prazer durante a relação sexual», explica Giorgia Lucchi.

Na menopausa o assoalho pélvico também muda

«Os estrogênios desempenham um papel fundamental na integridade dos tecidos do assoalho pélvico. Quando eles começam a entrar na perimenopausa, essa parte sofre. Níveis mais baixos de estrogênio estão ligados à menor produção de colágeno e elastina e diminuição do fluxo sanguíneo”, explica o instrutor.

E se o seu assoalho pélvico não estiver saudável

«O resultado é menos tônus, elasticidade e suporte do músculo elevador. O envelhecimento também tem um impacto negativo na produção de colágeno e na massa muscular. Gravidez, parto, excesso de peso e constipação são outros fatores que podem enfraquecer o assoalho pélvico, que perde força e elasticidade. As consequências? Incontinência de esforço, vazamento de xixi ao espirrar, rir ou tossir, correr ou pular. Incontinência de urgência, necessidade de ir ao banheiro com mais frequência.Incontinência fecal, muito pouco se fala sobre isso! Prolapso (da bexiga, vagina ou reto). Perda de sensibilidade que pode dificultar o alcance do orgasmo e reduzir a sua intensidade», acrescenta o especialista.

A importância da atividade física

A atividade física voltada para o bem-estar feminino é de fundamental importância justamente quando é fácil perder o desejo ou a energia, como na menopausa. «As consequências da menopausa no músculo elevador podem gerar constrangimento e afetar negativamente a qualidade de vida, aumentando a ansiedade, que muitas vezes já acompanha esta fase. Tudo isto pode levar-nos a afastar-nos da atividade física precisamente quando ela é mais importante para a nossa saúde psicofísica», recomenda Giorgia Lucchi.

Assoalho Pélvico Hipertônico: erros a evitar

«Melhor evitar exercícios que aumentem muito a pressão intra-abdominal e que submetam essa parte a forte estresse e (justamente) pressão.Portanto, não para cargas muito pesadas. Em caso de hipertonicidade pélvica, até mesmo os famosos exercícios de Kegel podem ser contraindicados. Em vez disso, é muito útil relaxar o assoalho pélvico por meio de técnicas de respiração, por exemplo, a diafragmática.

Trabalhe também a mobilidade da caixa torácica, pois existe uma ligação direta entre a respiração e o assoalho pélvico (diafragma respiratório e diafragma pélvico). Aqui você pode fazer uma rotação torácica sentado ou em quadrupedia.

Também faz sentido relaxar os grupos musculares que colaboram com o assoalho pélvico: transverso abdominal, diafragma e multífidos, bem como pernas e nádegas», explica Giorgia Lucchi.

E exercícios úteis

Os exercícios indicados neste caso são:

Farfalla supina (no Pilates falamos de círculos femorais e Fallout do joelho dobrado)

Posição do bebê

Agachado contra a parede

Postura de criança feliz

Posição de oração muçulmana

Exercícios para os músculos dos pés (em virtude da conexão miofascial entre os pés e o assoalho pélvico).

Se o assoalho pélvico estiver hipotônico

Mesmo neste caso a respiração é útil para se acostumar a identificar e ativar os músculos do assoalho pélvico. Da Quadrupedia, flexão e extensão da coluna.

Bridge

Toe Taps (caminhada supina)

Pernas na mesa, exercer resistência pressionando as mãos nas coxas

Como um PP saudável é elástico, é importante que ele possa contrair e relaxar.

Em ambos os casos é fundamental aprender a identificar e ativar corretamente o PP por meio de exercícios respiratórios e, caso não consiga fazer sozinho, contate um especialista em reabilitação do assoalho pélvico.

É muito importante combinar o movimento com a respiração correta!

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