Monkeypox na Itália: quais são os sintomas

Ainda não há alarme, mas há alguma preocupação com a doença viral, a varíola dos macacos, descoberta em três casos em Roma, um confirmado, dois aguardando o resultado da análise do vírus.

O vírus, assim definido por ter sido identificado pela primeira vez nesses animais, é muito semelhante ao da varíola humana, embora menos grave, e é encontrado principalmente nos estados tropicais da África central e ocidental.

Monkeypox na Itália: o que está acontecendo

Até agora, afetou principalmente viajantes da África ou, no máximo, seus coabitantes.Mas, a peculiaridade desta vez, é que desde 14 de maio, porém, cerca de vinte doentes testaram positivo na Grã-Bretanha, Espanha, Portugal, Suécia e EUA, mas sem nunca terem viajado para locais de risco.

Possível adaptação aos humanos?

E mesmo que, como aponta o site da Fundação Veronesi, essa não seja uma descoberta nova, alguns surtos já foram relatados no passado, o que mais preocupa os especialistas é o fato de que desta vez não parece que o vírus foi “importado”.

Ou seja, parece que as cadeias de transmissão na Europa não têm ligação epidemiológica conhecida com a África Ocidental ou Central. O medo é, portanto, que o vírus do macaco tenha se adaptado aos humanos e aprendido a infectar indivíduos de nossa espécie sem a necessidade de contato com um animal.

Monkeypox: como se transmite

O vírus, felizmente, não é muito contagioso. Nos humanos transmite-se quer por contacto, por exemplo com as pústulas da pessoa infetada, quer através da saliva, quer no caso de lesões cutâneas e algumas situações de promiscuidade. Os fatores de risco são dormir na mesma cama ou comer e beber nos mesmos pratos e copos.

Os sintomas da doença

A incubação dura cerca de duas semanas e uma vez que ocorre dura de 2 a 4 semanas. Obviamente, como acontece com todas as doenças, tem efeitos mais importantes em pessoas imunocomprometidas.

Normalmente apresenta-se com os sintomas típicos das doenças virais: portanto, febre, dores musculares, dores de cabeça, gânglios linfáticos inchados e cansaço.

Aparecem também erupções cutâneas, como nas doenças exantemáticas, que aparecem na forma de vesículas, pústulas e pequenas crostas que tendem a se espalhar por todo o corpo.

Monkeypox: curas e drogas

No momento, porém, não há terapia. Ele geralmente espera que passe, talvez tratando os sintomas mais importantes. Em seguida, remédios contra febre se for alta ou dor se for forte.

Surtos e vacinas

O fato de o vírus ser transmitido por contato direto ou muito próximo limita muito os surtos. Os especialistas, portanto, não esperam uma grande difusão de casos.

A vacina humana contra a varíola também protege contra a varíola dos macacos. O maior problema nesse sentido é que a campanha de vacinação foi definitivamente abandonada em 1981, quando foi declarada a erradicação da doença. Os jovens estão, portanto, menos protegidos.

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