Gato de férias, dicas para viajar sem estresse

Antes de levar o seu gato de férias, vamos considerar como o apego central ao território é para ele, desde o desmame. Por território entendemos um espaço variável, mas bastante amplo (dependendo do sexo, idade, caráter e necessidade de conviver com outros animais) no qual o gato come, caça e descansa. Se um gato macho não castrado passa a considerar como seu território uma área até 60 hectares, um gato marca o território até cerca de 16 metros. O gato de apartamento pode facilmente pensar em todo o espaço à sua disposição como seu território, incluindo os andares superiores (prateleiras, armários, etc.).

O gato de férias: uma pequena revolução

Claro então que arrancá-lo do seu território para as nossas férias significa submetê-lo a uma mudança que é quase uma revolução. Se para nós a expressão “mudança de ares” equivale a bem-estar, os gatos, que geralmente gostam muito mais da rotina do seu ambiente, sofrem com as mudanças. No caso de um final de semana fora da cidade, vamos considerar a opção de cat-sitter: o gato não vai precisar interromper sua rotina e nem vai dar tempo de sentir saudades e já voltamos.

Vamos levar conosco? Consideramos que teremos de lhe dedicar tempo e energia tanto durante a viagem como na fase de reajuste, uma vez no nosso destino.

Aqui estão algumas dicas elaboradas com o conselho da Dra. Sabrina Giussani, Médica Veterinária Especialista em Comportamento Animal e Presidente Sênior da S.I.S.C.A (Sociedade Italiana de Ciências do Comportamento Animal) para que seja o menos traumático possível.

Preparando a transportadora

A caixa de transporte deve ser suficientemente grande e, nos dias que antecedem a partida, deve ser preparada: é sempre aconselhável mantê-la em casa, aberta com uma almofada no interior e talvez alguns petiscos no interior, para que o gato pode conhecê-lo e gostar dele quase como se fosse um canil. Posteriormente, após cada viagem, deve ser lavado para eliminar as feromonas de alarme libertadas pelo felino em caso de stress durante o transporte. Pelo menos 15 minutos antes de o felino entrar, os feromônios podem ser borrifados no interior para ajudá-lo a se sentir calmo.

Nos dias que antecedem a partida, é aconselhável levar o gato com a casota no carro estacionado: abra a casota e deixe o gato explorar livremente o habitáculo, tendo o cuidado de fechar as portas e janelas. Em seguida, ligue o motor para que o ruído gradualmente se torne familiar para ele.Se o gato parecer calmo, uma pequena cavalgada será a fase final da prova para prepará-lo para a partida.

A mala do gato: as coisas que não podem f altar

Para que o seu gato se sinta o mais em casa possível, vale a pena viajar com as tigelas e comida a que está habituado diariamente para evitar qualquer tipo de desconforto gastrointestinal e dar continuidade à sua rotina alimentar, além de quaisquer medicamentos habituais. O autoclismo para as necessidades é essencial: existem também os "portáteis" adequados para viagens e para o carro. Claro, com bastante areia para usar nas paradas. Traga também um poste para arranhar, talvez em formato horizontal, como um tapete de coco ou sisal. Também é útil trazer brinquedos e tecidos familiares.

No seu destino, suas férias estão começando? Calma

Uma vez chegado ao seu destino, para uma estadia tranquila, é útil montar a casa de férias adequada para gatos escolhendo um único ambiente, por exemplo o quarto, para abrir a caixa de transporte à chegada, deixando o momento certo para seu pet começar a explorar o restante da casa.Nesse ponto, todos os outros recursos também podem ser dispostos de maneira adequada: o vaso sanitário no banheiro, a tigela de comida na cozinha, a tigela de água e o arranhador na sala.

Inapetência nos primeiros dias, agitação e procura de um esconderijo seguro são comportamentos habituais de um gato que não conhece o seu novo lar. Pode ser muito útil tentar manter a continuidade da rotina doméstica: por exemplo, horários de refeições e de brincadeiras.

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