Próstata: como saber se ele tem problemas – iO Donna

A próstata, acima dos 50, pode causar alguns problemas aos homens. Ele frequentemente se levanta à noite para ir ao banheiro, para em todos os Autogrill na estrada e pode ter uma diminuição do desejo. Mas se ele evita o confronto com o urologista, muitas vezes é a mulher que reconhece as alterações e o encaminha ao especialista.

Próstata acima dos 50 anos

Segundo dados da Federação, 6 milhões de italianos com mais de 50 anos sofrem de aumento da próstata. 50% dos homens entre 51 e 60 anos, subindo para 70% nos maiores de 61. Enquanto, entre os que apagaram 80 velas, a incidência chega a 90% «A hipertrofia benigna da próstata pode apresentar-se sem distúrbios ou com distúrbios leves.Em outros casos, há sintomas no trato urinário inferior: o fluxo de urina não é mais como antes, no banheiro eles hesitam em começar a urinar, que é intermitente. À noite, levantam-se uma ou mais vezes. Eles então testemunham uma piora progressiva da libido e, portanto, também das relações sexuais», explica o professor Salvatore Sansalone, urologista e professor da Universidade de Tor Vergata.

O papel da mulher

«O homem sempre pensa que está bem, mas percebe mudanças. Para evitar o médico, porém, ele busca respostas na internet, fala sobre elas com os amigos. O que deve ser feito, no entanto, é uma visita ao especialista. Porque a próstata é como uma nota cuja data de vencimento não sabemos. Muitas vezes é a sua parceira que empurra um homem para ir ao médico, que consegue captar todos os sinais de alarme», continua o especialista.

O diagnóstico

«Quando o paciente chega ao especialista, o primeiro passo é a anamnese: a gente investiga se tem doenças associadas ou não.Em seguida, procedemos à visita que inclui exploração retal e ultrassom transretal para entender se a próstata está aumentada. Para fins preventivos, após os 50, ou 40 em caso de familiaridade, o PSA, o antígeno prostático, deve ser realizado uma vez por ano. É um simples exame de sangue que, se alterado, não indica necessariamente um tumor, mas simplesmente prostatite», sublinha o professor Sansalone.

Estratégias terapêuticas

«Dependendo do volume da próstata detectado pela visita e ultrassonografia e dos sintomas, desenvolve-se a terapia com drogas alfa-líticas, que atuam no nível da próstata, favorecendo a abertura do colo vesical. O paciente corre o risco de ejaculação retrógrada, ou seja, o esperma vai para a bexiga que, no entanto, é reversível e recomeça após a interrupção da terapia medicamentosa, que geralmente dura de 6 meses a 1 ano. Ao final desse período avalia-se se houve ou não melhora. Se o medicamento não satisfaz o paciente, faz-se a cirurgia», sublinha o especialista.

Rezum: inovação cirúrgica

«Até alguns anos atrás, o tratamento de escolha para a hipertrofia prostática era a RTU, ressecção transuretral da próstata. Uma cirurgia real, realizada sob anestesia geral e internação por alguns dias, também apresentava uma série de contraindicações, como a ejaculação retrógrada definitiva: não se presencia mais a saída do esperma que é expelido na urina, sangramento e raramente incontinência. Com todos os danos psicológicos que isso acarreta. Hoje, felizmente, novas técnicas nos permitem ser menos invasivos. Em primeiro lugar, a técnica de Rezum, que consiste na utilização de um jacto de vapor de água que destrói o excesso de células prostáticas, deixando intactos os tecidos circundantes», tranquiliza o Professor Sansalone.

Os benefícios para o paciente

«O paciente recebe sedação leve e anestesia local o que permite ir para casa no mesmo dia do procedimento sem maiores sequelas e sem dor. As vantagens são consideráveis, entre todas a ausência total de hemorragias, a alta imediata face aos três dias de internamento necessários para a antiga operação, mas sobretudo não tem efeitos adversos no trato urinário (incontinência) nem na função sexual, mantendo função ejaculatória intacta», conclui o especialista.

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