Dia Mundial da Pizza: como comer sem culpa – iO Donna

A pizza, juntamente com a massa, identifica o made in Italy à mesa no mundo. Além disso, está entre os alimentos mais amados de todos os tempos, tanto que no dia 17 de janeiro é comemorado o Dia Mundial da Pizza. Uma oportunidade de saboreá-la em todas as latitudes.

Pizza: também gosto abaixo de zero

Italianos também gostam de congelados. Isso é confirmado por uma pesquisa da AstraRicerche encomendada pela Findus sobre os gostos e hábitos de consumo dos italianos. A pizza é um prato que todos concordam mesmo em sua versão abaixo de zero, tanto que 8 em cada 10 italianos (85,7%) optam por trazê-la à mesa. De todos os sabores, ganha Margherita, imperdível no congelador para 59% dos italianos, seguida de Diavola (23,5%) e Quattro Formaggi (22.8%). 38,7% dos inquiridos combinariam com batatas fritas, 25,4% optariam por croquetes de batata, enquanto 23,9% prefeririam supplì. Combinações de sabor perfeitas, porém, devem ser evitadas para quem segue uma dieta controlada com o objetivo de perder peso.

Não desista

«Uma alimentação saudável e correta não exclui nenhum alimento a priori. No entanto, a pizza é particularmente calórica e rica em sal. Por isso, deve-se atentar tanto para a quantidade quanto para a frequência de consumo. Sem dúvida é saboroso e, na versão fatiada, também barato e fácil de comer, tanto que muitos o escolhem como refeição na hora do almoço. Como todos os outros alimentos, porém, não deve ser consumido todos os dias, nem mesmo em todas as refeições. Uma pizza de tamanho normal fornece em média 700 calorias, devido à quantidade de farinha necessária, ao azeite e à mussarela, que certamente não é um queijo light.Normalmente são utilizados cerca de 120 gramas para o curativo, que fornecem aproximadamente 300 calorias», explica a Dra. Elisabetta Macorsini, bióloga nutricionista do Humanitas Medical Care - Hospital Humanitas Mater Domini.

Para os amantes de pizza

«George Bernard Shaw disse: “Não há amor mais sincero do que o da comida”. Para quem não abre mão da pizza, recomendo escolher a versão com massa integral, acrescentando apenas ingredientes vegetais. Sim ao tomate cereja cru e à rúcula, vegetais ricos em cálcio, mineral indispensável principalmente para mulheres na menopausa. Assim será possível prescindir da mussarela, inevitável na Margherita, mas sem abrir mão do sabor. Nesta versão, será possível levar pizza à mesa mesmo uma vez por semana sem se sentir culpado, mesmo se estiver de dieta», tranquiliza o Dr. Macorsini.

Com talheres ou com as mãos?

«De acordo com os mais estritos ditames da etiqueta, come-se com garfo e faca se for servido à mesa. Isto por uma razão muito simples porque quando falamos de pizza somos necessariamente genéricos, significando numa só palavra todas as várias texturas da massa, desde a mais fácil de manusear com as mãos até à praticamente impossível e não nos detemos em a quantidade e o tipo de tempero. Mas vamos deixar a etiqueta um pouco de lado e usar o bom senso: devemos olhar para o contexto e nos ajustar antes mesmo de tentar nos apegar a regras», sugere Nicola Santini, jornalista e especialista em etiqueta.

Contexto formal ou entre amigos?

Se comermos uma pizza ao lanche num contexto informal, se estivermos numa boa pizzaria com amigos e não corrermos o risco de ver a mozzarella e os recheios esfarelar-se ruinosamente, ninguém vai torcer o nariz se nós levá-lo à boca com as mãos.Caso contrário, num contexto mais tradicional, é sempre aconselhável usar talheres para evitar erros», conclui Santini.

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