Crianças de férias: um pequeno manual de primeiros socorros de verão

Saúde e Psicologia


O verão para as crianças é a estação mais bonita: sol, mar, sem escola e muita diversão. Mas devemos ter cuidado: mesmo os dias mais bonitos podem reservar surpresas desagradáveis. Portanto, é bom estar preparado para enfrentar todos os pequenos eventos grandes.

Os riscos do mar: como evitá-los?

Segundo a OMS, todos os anos, na Europa, morrem cerca de 5.000 crianças entre 1 e 4 anos de idade e, em todo o mundo, cerca de 175.000 mortes por afogamento na faixa etária de 0 a 17 anos. É por isso SIMPE, Sociedade Italiana de Pediatras, quer lançar o projeto "Acquaticità", uma semana nas praias da Itália para informar e treinar famílias sobre os perigos associados ao afogamento. “Apesar de na Itália existirem quase 3.000 km de costas e ilhas, cerca de 43% dos italianos não sabem nadar ou nadar com força e cerca de 50% deles têm medo de mar alto. O afogamento em crianças é obviamente um problema relacionado à falta de atenção por parte dos adultos e afeta igualmente homens e mulheres. Por ser um fenômeno ligado ao banho (mas não só), a maioria dos casos ocorre principalmente nos três meses de verão entre junho e agosto ”, explica o Dr. Giuseppe Mele, presidente do SIMPE.

Quando se preocupar, o que fazer

Além do maior risco, que é o de afogamento, o mar pode ser fonte de muitas pequenas e grandes armadilhas e mesmo de episódios aparentemente triviais, pode apresentar complicações. Por exemplo a queimadura de água-viva, na maioria dos casos, causa irritação e coceira, mas evolui e desaparece em cerca de 2 semanas. Ainda, "se a reação cutânea se espalhar e aparecer: dificuldade respiratória, palidez, sudorese e desorientação, ligue para o 118 imediatamente", ressalta o especialista.

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