Casca de banana: Anna Wintour. Seu estilo desliza em 4 looks

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Star Look

ANNA WINTOUR

Por mais de trinta anos, a senhora dominou o mundo da moda de seu trono da Vogue americana. A começar pela famosa capa onde uma jaqueta Christian Lacroix de alta costura, inspirada no traje leve dos toureiros mas complementada por uma calça jeans, causou um escândalo e um milagre a ser gritado pela coragem da combinação.

Inglês, criado no mundo da informação (seu pai era editor do London Evening Standard), ele encontrou fortuna e sucesso nos Estados Unidos, embora em uma de suas primeiras entrevistas de emprego com Andy Warhol, então editor-chefe da Interview, ela foi descartada porque não parecia consciente da moda o suficiente para ele, pelo menos a julgar pela forma como ela se vestia. Prova perfeita de que até os genes estão errados.

Parece, porém, que certos vestidos de noite que ela tanto adora usar parecem realmente questionáveis, excessivos. Mas milady não brinca: a noite para ela é simplesmente uma grande noite, seja toda prateada ou selvagem.

Fatal (2019) Precioso, muito rico, elaborado, bordado com o toque boêmio do capuz vaporoso. E o capacete Madame Perfídia não chega para iluminar a roupa.

Exótico (2017) Mesmo a formalidade totalmente inglesa de Anna Wintour não pode resistir a um toque bem calculado de selvageria. Mas aqui os relatos insistem em não retornar e deslizar inexoravelmente para o primitivo africano.

Esculpido (2009) Excepcionalmente curta, mas sempre sem meias, a senhora que decide a evolução da moda adora roupas importantes. Para ver isso, até demais.

Sideral (2004) Inspiração do século XVIII para a sobrecasaca que ficaria perfeita, mesmo que redundante, em calças. Mas não, ele completa com um vestido estranhamente esverdeado.

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