Vinho, quais são as últimas "tendências do vinho"?

Culinária e receitasItália do Vinho

Na Itália, 54,1% bebem vinho pelo menos uma vez por ano e 18,2% todos os dias. E os Millennials preferem isso à cerveja, ao contrário dos anos 1990. Pronto para as novas tendências?

1. Vermelhos claros

Os vegetarianos e veganos têm suas próprias responsabilidades. Legumes e verduras não são "apenas" acompanhamentos. E eles exigem vinhos mais leves (12-13 graus no máximo) que, na verdade, crescem entre 5 e 8 por cento de acordo com o Observatório Signorvino. Entre os dez mais vendidos, o bom e velho Lambrusco entrou.

2. Pode, por que não?

Vinhos com baixo ABV, com graduação alcoólica entre 6 e 8,5, reúnem quem pensa na saúde e quem tem que dirigir. Os muito jovens também gostam de latas: são práticos e democráticos. Business Insider diz que 28 por cento dos Millennials preferem beber vinho "como uma Coca". É o mercado de conservas de vinho já está avaliado em 45 milhões de dólares. Até Francis Ford Coppola decidiu colocar seus vinhos em latas.

3. Natural e vegano

As uvas são cultivadas sem produtos químicos, sintéticos ou artificiais. Na biodinâmica, as práticas da vinha e da adega remetem a tradições ancestrais. Os vinhos vegan estão em alta (sem elementos de origem animal) que, junto com vinhos orgânicos, a Forbes aponta, eles marcarão +14 por cento em 2022.

4. Sorvete

Com Moscato d'Asti, Recioto di Soave, Zibibbo, Marsala, Ramandolo, o porto. Sorvetes em vez de amargos e digestivos … A Mercer's, uma das mais antigas empresas americanas, descobriu em 2007 uma maneira de colocar vinho de verdade no sorvete e a tendência tem sido imparável desde então. Combinações? Cereja + Merlot, Chardonnay vermelho + Framboesa … A última novidade é a Sangiovese, criada pela sorveteria Nosh orgânica de Milão. A cor é perfeita.

5. A videira em rosa

O rosé cresceu. Fácil, adequado para todas as estações, havia sido esquecido. Quem o fez voltar? Chiara Bassi, sommelier e blogueira de vinhos, explica que os jovens o redescobriram com o happy hour e o escolhem se não querem estudar combinações. Rosé vai com tudo, aperitivos, primeiro e segundo pratos. Na versão espumante, até na pizza gourmet (como a revisada por Carlo Cracco) em vez da habitual Coca ou cerveja.

6. Vou trazer o vinho

Trazer vinho de casa para o restaurante? Pode. Dos EUA, BYOB (Traga sua própria garrafa) também está chegando à Itália. O importante é pagar (mas nem sempre é obrigatório) uma taxa de cortiça, o “direito à cortiça”. O sommelier servirá o vinho nas taças certas.

7. laranja

O infeliz nome de "vinho de laranja" relegou os brancos produzidos na oxidação ao mundo dos iniciados ou amantes de sabores bizarros. Hoje o termo laranja ou contacto com a pele (as uvas fermentam em contacto com as películas) definem vinhos com grande personalidade. Uma categoria separada: “Laranja é o novo branco”.

8. Você também compra uma história

Mariuccia Borio, em Costigliole d'Asti, conta a história de sua família nos rótulos das garrafas. Luce, que comemora 25 anos, nasceu da colaboração de duas grandes famílias, os Frescobaldi di Montalcino e os californianos Mondavi. Deve seu nome ao altar da igreja de Santo Spirito em Florença; o símbolo, um sol radiante. A dinastia Attems, de Friuli, é proprietária das terras desde 1106 e produz Ribolla Gialla e Refosco desde 1864. Na década de 1940, o Marquês Mario Incisa della Rocchetta, observando uma semelhança entre os territórios de Bolgheri e Graves, em Bordéus, plantou Cabernet sauvignon e Cabernet franc na Tenuta San Guido criando um mito, o Sassicaia. Tenuta Artimino possui 70 hectares de vinhedos ao redor da Villa Medicea La Ferdinanda, um patrimônio da UNESCO. Os Lunelli di Trento (Cantine Ferrari) são, daqui a um século, a quarta geração de bolhas: têm histórias para contar …

9. Digital

Para informações sobre uvas, críticas e compras basta um app (Vivino, Smart Wine, Vinix, Tannico …). Não somente. O sommelier virtual (no Combivino, ou vinoaporter.com) recomenda as garrafas. A adega digital (uma para todos: vigneron.wine) ajuda quem não tem. Idéias confusas? Os algoritmos do Vinhood, baseados na neurogastronomia, ajudam os incertos a entender o que querem beber. Quem já sabe, com os cursos da Escola Tannico Flyng pode apontar para o mestre.

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