Câncer de pulmão: parar de fumar é decisivo

O câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer no mundo e afeta mais de 40.000 mil pessoas todos os anos somente na Itália. Ainda assim, pode se tornar uma doença rara. Como? Reduzindo os fatores de risco, antes de mais nada fumar.

Tabagismo e risco de câncer de pulmão

Fumar é o fator de risco mais importante para o câncer de pulmão: cerca de nove em cada dez cânceres são de fato atribuíveis à fumaça do cigarro, que contém alguns milhares de produtos químicos, dos quais cerca de oitenta são cancerígenos.

A probabilidade de desenvolver a doença depende tanto do número de cigarros fumados quanto do número de anos fumados, mas diminui acentuadamente quando você para de fumar, embora ex-fumantes ainda tenham um risco maior do que ex-fumantes que nunca fumaram.

Mulheres e fumantes

Nos últimos anos, a incidência de câncer de pulmão diminuiu ligeiramente nos homens, mas aumentou significativamente nas mulheres. Essa variação está justamente ligada ao hábito de fumar, que diminuiu entre os homens, mas aumentou entre as mulheres.

Não há limite “seguro” para o número de cigarros fumados

Às vezes as pessoas dizem que um ou dois cigarros por dia não fazem mal, mas será mesmo verdade? Infelizmente não, não há limite crítico abaixo do qual fumar não faz mal e mesmo um ou dois cigarros por dia aumentam o risco de contrair câncer de pulmão em comparação com aqueles que nunca fumaram.

O papel do tabagismo passivo

Nenhum risco zero, mesmo para o fumo passivo, pelo contrário. As pessoas expostas ao fumo passivo têm uma probabilidade 20-30% maior do que os não fumantes de contrair câncer de pulmão e, somente nos Estados Unidos, estima-se que a cada ano cerca de três mil mortes por câncer de pulmão sejam devidas à exposição passiva ao fumo.

Câncer de pulmão em não fumantes

Então como explicar os casos de câncer de pulmão em quem nunca acendeu um cigarro? O câncer de pulmão, como quase todos os cânceres, é uma doença multifatorial, portanto o tabagismo, embora seja o principal, não é o único responsável pela doença. Outros fatores de risco importantes que podem favorecer o desenvolvimento do câncer de pulmão são os seguintes.

Exposição ao radônio

Radônio é um gás que se forma naturalmente na crosta terrestre e entra nas casas pelo solo. Segundo o Istituto Superiore di Sanità, o radônio é o segundo fator de risco mais importante para o câncer de pulmão e na Itália estima-se que seja responsável por cerca de 10% dos casos. Tal como acontece com o tabagismo, a probabilidade de desenvolver a doença depende da concentração e duração da exposição ao gás e não existe um valor limite abaixo do qual não haja risco.Dado que o radônio se encontra principalmente em locais em contato direto com o solo, como porões, porões e garagens, o primeiro passo para evitar a exposição a esse gás é a ventilação constante dos locais em que sua presença é reconhecida, seguida de requalificação e intervenções de reabilitação habitacional caso os níveis de gás sejam muito altos.

Exposição ao amianto, arsênico, metais pesados, poluição do ar

Também exposição ocupacional a agentes químicos cancerígenos, como amianto e arsênico, e metais pesados, como cádmio e cromo. Exposição a contaminantes ambientais, como fumaça de escapamento e poluição do ar.

Fatores genéticos

O câncer que se desenvolve em não fumantes pode ter características genéticas específicas que podem ser herdadas, embora na maioria dos casos essas mutações se desenvolvam mais tarde na vida como resultado da exposição ambiental a carcinógenos.As duas mutações genéticas mais comuns ligadas ao câncer de pulmão são aquelas que afetam o gene EGFR e o gene KRAS, mas numerosos estudos estão em andamento para identificar outros genes potencialmente envolvidos no aparecimento da doença.

Leia mais

Se quiser saber mais sobre o câncer de pulmão, baixe o manual "Câncer de pulmão: do diagnóstico ao pós-tratamento" produzido pela Fundação Umberto Veronesi Para ficar por dentro das novidades da saúde acesse a Revista online da Fundação Umberto Veronesi

O compromisso da Fundação Veronesi contra o câncer

A Fundação Umberto Veronesi sempre promoveu estilos de vida saudáveis e está empenhada em melhorar a conscientização das mulheres e apoiar a pesquisa sobre o câncer feminino. E graças aos avanços da ciência, hoje falar em câncer de mama é menos assustador: a sobrevida em 5 anos a partir do diagnóstico é de 87%, se diagnosticado nos estágios iniciais é de mais de 90%.Um excelente resultado alcançado graças às duas armas fundamentais que aprendemos a conhecer: a prevenção e o diagnóstico precoce, com testes adequados à idade e situação pessoal. A Fundação Umberto Veronesi visa promover essas ferramentas e apoiar a pesquisa sobre o câncer de mama: na verdade, o objetivo é encontrar novas terapias mesmo para aqueles que não se beneficiam dos tratamentos atuais e para aqueles que sofrem recaídas.

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